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Neste artigo pretende-se analisar certos xingamentos utilizados por falantes do dialeto alemão hunsrückisch de uma comunidade rural da região noroeste do Rio Grande do Sul. À luz da concepção psicolinguística de Steven Pinker (2008) sobre o xingamento e da teoria do inconsciente social de Erich Fromm (1992), pretende-se analisar as formas arcaicas destes xingamentos e buscar em que medida ainda mantêm conexões com estímulos do pensamento medieval retido no inconsciente social desta comunidade.
Este artigo discute a adocao de pacotes gerenciais a partir da ilustracao de dois casos de implantacao de qualidade total por empresas paranaenses, buscando-se levantar uma hipotese explicativa para o fenomeno da implantacao de modelos administrativos sem a necessaria adequacao e sem a devida observância das caracteristicas das organizacoes. Tal discussao fundamenta-se na tese de Erich Fromm (1987) acerca do homem contemporâneo e dos reveses do industrialismo, em que se encontra uma predominância do ter sobre o ser.
Considerando a crítica de Adorno à indústria cultural, a qual torna a cultura um meio de produção do comportamento de consumo, tentamos demonstrar como a gramática da perversão tende a monopolizar as formas de prazer na pósmodernidade. De acordo com nossa hipótese, a produção de consumo recodifica o recalcamento originário concebido por Freud: tal gramática suprime a satisfação libidinal de forma análoga à repressão primária, contudo, ao invés de utilizar as tensões insatisfeitas da libido para o trabalho, ela direciona a satisfação erotica para o prazer de consumir. Desta forma, ela formata a satisfação perversa para que esta se coadune com os interesses da economia.
As perspectivas de pensamentos da Logoterapia e Análise Existencial de Frankl e a Psicanálise de Freud, apesar de visões diferentes de ser humano e mundo, há muito em comum, principalmente quando as influências do humanismo e existencialismo afetam os pensamentos de psicanalistas. Esse trabalho tem como objetivo apresentar os pressupostos teóricos sobre o amor e humanidade de Viktor Emil Frankl e Erich Fromm considerados dois humanistas. O artigo busca indicar, apesar das divergências entre as duas abordagens psicológicas, posições em comum principalmente semelhanças de pensamentos, ou seja, concordâncias de ideias em benefício de um bem comum da saúde mental do indivíduo na terapia. Foram utilizadas pesquisas bibliográficas em livros e artigos em bases de dados, por meio dos fundamentos teóricos dos pensamentos de Viktor Emil Frankl e de Erich Fromm. Averiguou-se que, mesmo de escolas divergentes em relação aos conceitos de ser humano e mundo, as duas abordagens apresentam, de acordo com os pensadores, perspectivas que convergem em relação aos construtos de amor e humanidade.
O Socialismo É Um Humanismo
(1976)
Este artigo tem como objetivo analisar de que forma o poder disciplinar atinge diretamente o corpo sexualizado do indivíduo e quais são as implicações desta realidade no mundo contemporâneo. Para isso, será utilizado como fundamentação teórica Erich Fromm, com o objetivo de analisar as implicações emocionais relacionadas ao desenvolvimento da sociedade capitalista e principalmente, os livros de Foucault: >Vigiar e Punir< (1999) e >História da sexualidade: a vontade de saber< (1977). Por meio deste estudo, pôde-se perceber que a demasiada preocupação com o corpo presente na sociedade contemporânea denota o imperativo do corpo sexualizado, resultado do exercício no domínio e controle efetuados pela sociedade sobre o indivíduo. Isso não ocorre em consequência de um poder centralizado, mas sim por um controle exercido de forma periférica, no qual a própria sociedade estrutura padrões de condutas assumidas pelos sujeitos que lhe constituem.
A favela no Rio de Janeiro constitui um fenômeno que, no espaço das últimas décadas, evoluiu, criando vários mecanismos sociais ausentes em outras partes da cidade. O artigo foca a análise das relações de poder na favela a partir dos trabalhos de Hannah Arendt e Erich Fromm, apontando na direção de soluções sistêmicas típicas de sistemas >totalistas<, o que traz consigo várias consequências para a formação humana do indivíduo.
Homem e Liberdade
(1976)
O objetivo deste ensaio é fazer uma breve análise dos aportes de Wilhelm Reich, Erich Fromm e Herbert Marcuse, que de alguma forma contribuíram para a formulação de uma teoria psicanalítica da perversão social. Nesse sentido, percorremos algumas obras dos autores ao analisar conceitos importantes, tais como os de economia sexual, caráter autoritário, princípio de desempenho e dessublimação repressiva, para avaliar até que ponto eles podem ser utilizados como operadores conceituais na análise de alguns fenômenos sociais perversos. O ensaio também apresenta críticas a determinadas soluções propostas pelos autores, mostrando como os caminhos seguidos desembocam em dois modelos de utopia sexual e social.
A presente pesquisa está vinculada ao Laboratório de Estudos em Religiões e Religiosidades da Universidade Estadual de Maringá (BR), sob título >História e Literatura: as narrativas mitológicas em As Brumas de Avalon<, obra literária escrita por Marion Zimmer Bradley (1982). O trabalho tem como objetivo buscar compreender uma linguagem literária que contém em si uma linguagem simbólica. Assim, tanto são utilizados apontamentos de Roger Chartier (1999), quanto ao uso da literatura como fonte histórica, como também se procurou alinhar o trabalho com a linguagem simbólica de Erich Fromm (1969).
Este estudo tem por objetivo analisar as influências da teoria psicanalítica no processo de constituição da Psicologia Política, como campo de pesquisa. Inicialmente, enfocamos os pensadores franceses Alexis de Tocqueville, Gabriel Tarde e Gustave Le Bon, cujas contribuições acerca das revoluções francesas sãorelevantes ao campo. Em contrapartida, apresentamos os autores anglófonos Graham Wallas e Harold Lasswell, pois suas reflexões aportam distintas perspectivas aos eventos políticos, porém, não menos significativas para a posterior institucionalização da Psicologia Política. Em seguida, os principais textos sociais de Freud, bem como os metapsicológicos, são abordados com o objetivo de analisar os elementos políticos subjacentes na teoria psicanalítica. Finalmente, apresentamos três autores, que no nosso entendimento, são essenciais à história do campo: ilhelm Reich, Erich Fromm e Theodor Adorno, cujo interesse principal era o estudo do autoritarismo. Por meio de uma análise crítica e reflexiva, buscamos mostrar as contribuições da psicanálise e como ela foi apropriada por esses autores. Esta pesquisa justifica-se por preencher uma lacuna na história da Psicologia Política e mostrar a relevância da psicanálise para o pensamento político, especialmente, durante e logo após a Segunda Guerra Mundial. Além disso, é indubitável a atualidade desses autores, haja vista a crescente adesão ao discurso autoritário que se observa em pleno século XXI.
O texto que se apresenta busca discutir alguns pontos da influência do conceito de liberdade na obra de Erich Fromm sobre a noção de autonomia no pensamento de Paulo Freire, em especial como a conexão entre as duas ideias pode contribuir para se debater sobre a construção da autonomia na escola, enfocando especialmente a relação entre professores(as) e alunos(as). O artigo se divide em três partes, sendo que a primeira aborda a noção de liberdade no pensamento de Erich Fromm, a segunda discute o conceito de autonomia em Paulo Freire, e a terceira busca realizar uma discussão ao redor da conexão entre as duas noções, trazendo algumas contribuições do campo da psicanálise na educação para se debater e ampliar a dimensão conceitual da autonomia como enfoque no trabalho pedagógico cotidiano.
Com o objetivo de elucidar como o conceito de liberdade é desenvolvido na teoria do filósofo e psicanalista contemporâneo Erich Fromm, baseado sobretudo em sua obra intitulada O medo à liberdade, assim como na revisão bibliográfica desse autor e de seus comentadores, esta comunicação apresenta a teoria antropológica do filósofo, de modo a aprofundar-se na concepção frommiana de liberdade, marcada pela ambiguidade que gera um processo dialético de sua expansão e fuga. Os aspectos negativos da liberdade são caracterizados por um sentimento de impotência e solidão e pela fragilidade do ego do indivíduo, o que faz com que o inconsciente humano crie mecanismos de fuga à liberdade: o autoritarismo, a destrutividade e o conformismo de autômatos. Por outro lado, a liberdade é ontológica ao homem, e sua expansão é um processo de individualização e realização humana. Diante dessas contradições existenciais, Erich Fromm propõe que a expressão das potencialidades intelectuais, emocionais e sensoriais do indivíduo, juntamente com transformações econômicas, políticas e culturais na sociedade são a alternativa para a constituição do humanismo.
Este artigo aborda as repercussões individuais em torno da ascensão e da consolidação de ideologias e personalidades totalitárias, a partir de obras de Arendt (2012) e Fromm (1961; 1983). A análise reconhece as trajetórias e vinculações teóricas particulares de cada um dos autores e busca atravessamentos comuns às suas teorias. O rigor histórico de Arendt, somado à preocupação que Fromm nutre no que diz respeito às implicações psicológicas dos regimes, oferece rica leitura da realidade sociohistórica e seus efeitos sobre as subjetividades em contexto totalitário.
Humanismo e Dialéctica
(1976)
Humanismo Socialista?
(1976)
Resumo Neste artigo, procuro problematizar a crítica de Erich Fromm à cultura do capitalismo contemporâneo. Para tanto, faço uma releitura especialmente, mas não apenas, de uma de suas principais obras maduras, o livro Psicanálise da sociedade contemporânea (>The Sane Society<), no qual o autor sedimenta seu projeto analítico de uma >psicanálise humanista<. Na primeira parte o artigo reconstrói, através da ideia de >patologia da normalidade<, a crítica de Fromm aos fundamentos culturais do capitalismo contemporâneo. Na segunda parte, a reconstrução é levada adiante através dos conceitos de >caráter social<e >alienação<, de modo a compreender como o capitalismo tardio do século XX aprofunda, como nunca antes, uma cultura anti-humanista. Na conclusão, procuro argumentar como a obra de Fromm pode ser de grande valia para a compreensão dos problemas tanto individuais quanto coletivos da atualidade.
Este capítulo explora os primeiros trabalhos de Erich Fromm nos anos 1920-1930, em particular, sua >afinidade eletiva< com o messianismo judaico, examinando as ligações entre o pensamento de Fromm, a tradição do marxismo messiânico e também os trabalhos de Freud, a partir do quais ele constrói as bases de desenvolvimento de uma criminologia crítica. Prossegue mostrando como o autor desenvolve uma profunda ligação entre justica punitiva (sistema penal) e sociedade de classes, transformando sua religiosidade numa dimensão utópica, que lhe permite conceber um outro modelo de sociedade oposta à sociedade capitalista.
O Homem e a Filosofia
(1976)
Em busca da Sociedade Humana
(1976)
Rosenzweig’s outstanding work culminates in the issue of recognition of God. God is a being who we vainly try to reduce to an object, and whose manifestation goes along a hidden face. The divine being calls the human being, among the nothings of nature and the culture of nihilism, overcoming the totalities of power and history. This will be an important path for Rosenzweig’s new dialogical philosophy, opening the way for the voices of Lévinas, Buber, Fromm, Strauss, Benjamin and Scholem, and developing the hermeneutic categories of relation, narrative, temporality and redemption.
A presente pesquisa, de cunho bibliográfico, examina as obras >A Arte de Amar< e >Análise do Homem< de Erich Fromm, a fim de argumentar a importância da Ética Humanista para a formação do homem. Pensando na aplicação da Ética Humanista em uma educação escolar mais humanizada, consideramos que o sujeito poderá superar a crise existencial através do amor amadurecido. Com isso, no primeiro capítulo investigamos na teoria de Fromm, pontos chaves para a formação ética e moral do homem, enquanto que no segundo capítulo, fazemos uma relação da Ética Humanista frommiana com a educação, apontando caminhos para sua aplicação em uma escola. Finalizamos a pesquisa, considerando que a Ética Humanista defendida por Erich Fromm é de real importância para a formação de sujeitos mais humanos, e que uma escola baseada nessa ética, poderá promover uma educação para a vida.
Socialismo e Humanismo
(1976)
Prefácio
(1992)
Prefácio and Posfácio
(1992)
Este trabalho busca apresentar um dos aspectos do modo de existência baseado no Ter e no Ser segundo o filósofo alemão Erich Fromm, dando luz ao sentido religioso da fé. Partindo da leitura do livro “Ter ou Ser” do citado autor, será apresentado alguns argumentos que afirma o por quê deve-se aproximar-se do modo Ser e se afasta do modo Ter. É importante enaltecer que diante a sociedade consumista atual, as pessoas estão bem mais próxima do modo Ter, sendo que muitas pessoas pensam ser o único modo de vida possível. Diante disso, elas vão transformando o que deveria ser experiências em algo que possa ser possuído como concreto. Isso acontece nos mais variados aspectos da vida humana, como por exemplo, no amor, na aprendizagem, no conhecer. Na fé não é diferente. Fromm faz a análise da fé nesses dois modos e dar ênfase no modo Ser, como uma alternativa melhor do que o modo Ter e sugere que possamos mudar a atitude em busca do Ser. Em verdade, existe uma grande dificuldade para acontecer esse movimento. Mas, o objetivo desse trabalho se detém apenas em mostrar a diferença dos modos Ter e Ser na questão da fé e mostrar a importância de tentar vivenciar a fé no modo Ser.
O presente artigo tem por objeto o tratamento dado por Erich Fromm e Max Horkheimer ao fenômeno da integração social do proletariado. Além dos textos de ambos os autores, o artigo recorre às pesquisas empíricas conduzidas no início da década de 1930, no âmbito do Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt. Mais especificamente, é analisada a pesquisa sobre a >estrutura de caráter< de trabalhadores alemães, coordenada por Erich Fromm, sendo também considerados os principais resultados das pesquisas que tinham por objeto as mudanças na sexualidade e na estrutura de autoridade da família europeia da época. Mostra-se como Horkheimer recorreu a conceitos centrais do pensamento de Marx ao examinar os temas dessas pesquisas, resultando em uma perspectiva capaz de apreender as mudanças sociais em curso.
De acordo com o psicanalista alemão Erich Fromm (1900-1980), a espiritualidade deve ser entendida como uma atitude que visa à ruptura do egocentrismo, a um sair de si mesmo pautado pelo amor à vida, imbuído de sentido existencial e defensor da valorização da diversidade humana. No que tange à educação, Fromm pontua que o ato de ensinar é capaz de despertar as potencialidades do ser do educando, potencialidades essas que podem estar adormecidas em seu interior e que necessitam de alguns estímulos para que sejam despertadas. Neste viés, este artigo objetiva explicitar e analisar aspectos de interface entre a espiritualidade humanista e a educação a partir dos escritos de Erich Fromm, salientando que o processo educacional também deve abarcar a dimensão espiritual do indivíduo. Como recurso metodológico, propomos realizar uma análise teórico-bibliográfica das seguintes obras: Análise do homem, O coração do homem, Rever Freud e Ter ou ser?, todas de autoria de Erich Fromm, além de recorrer a trabalhos de comentadores do psicanalista humanista. Por fim, pretendemos evidenciar que o cultivo da sabedoria interior é um aspecto essencial para o aperfeiçoamento do ser do educando, à medida que promove o despertar da consciência biófila.
O presente artigo aborda a concepção de amor de Erich Fromm na sua relação com a fé. O ato de amar, segundo o autor em foco, deve ser considerado uma atividade produtiva e interna, que se fundamenta em um aprimoramento das potencialidades psíquicas e emocionais do sujeito. Além disso, de acordo com Fromm, para amar verdadeiramente, é necessária a fé, que é concebida como um traço de caráter, sendo, assim, passível de desenvolvimento. No que tange à metodologia, este estudo pretende empreender uma leitura analítica das obras A arte de amar, Análise do homem e A revolução da esperança, todas de autoria de Erich Fromm, além de recorrer a trabalhos de comentadores do psicanalista humanista. Como objetivo principal, este artigo pretende elucidar as contribuições do pensamento frommiano no que diz respeito à relação entre a fé e o ato de amar. Pretendemos mostrar que, de acordo com Fromm, para o domínio da arte de amar, é necessário que o sujeito aprimore o seu caráter em favor de uma orientação produtiva, ou seja, é preciso que o indivíduo rompa com o narcisismo por intermédio da fé racional, desenvolva a humildade de reconhecer suas próprias limitações e potencialidades, e utilize a razão como um instrumento que o permita visualizar a pessoa amada como de fato ela é, e não como gostaria que ela fosse.
O presente estudo se orienta pela elucidação dos conceitos teóricos do psicanalista e filósofo alemão Erich Fromm, no que tange a constituição humana e o processo de educação. Para o psicanalista alemão, o processo educacional está intrinsecamente associado aos aspectos socioculturais, isto é, o indivíduo como um ser social é impactado pela cultura de sua sociedade. Segundo o autor, o principal desafio do contexto educacional é o de proporcionar ao estudante um ambiente pautado pela autonomia e pela criatividade em contraste com uma sociedade que se fundamenta na alienação e na aquisição. No que tange à metodologia, este estudo visa empreender uma leitura analítica das obras >Análise do homem<, >Ter ou Ser?< e >A revolução da esperança<, todas de autoria de Erich Fromm. Como objetivo principal, este artigo visa sublinhar as contribuições do pensamento frommiano no que se refere às possibilidades da construção de uma educação mais humanizada em meio a atual sociedade da aquisição.
O presente estudo visa apresentar o conceito de experiência religiosa do psicanalista e filósofo alemão, Erich Fromm. Para Fromm, a experiência religiosa deve ser compreendida como um dos caminhos para o aprimoramento espiritual do indivíduo. Como uma das principais características da experiência religiosa, o psicanalista alemão, destaca a capacidade de transcendência do egocentrismo, movimento que favorece uma existência mais altruísta. Como metodologia, este manuscrito se utilizará das seguintes obras: >A arte de amar<, >O espírito de Liberdade<, >Psicanálise e religião<, ambas de autoria de Fromm, além de recorrer a trabalhos de comentadores do referido autor. Em suma pretende-se esclarecer que, esclarecer que, a experiência religiosa pode ser entendida como um dos caminhos para a promoção do amor e do auxílio aos necessitados, em outros termos, possibilita a imitação dos atos divinos.
O presente estudo visa promover um diálogo entre o psicanalista, filósofo e sociólogo Erich Fromm (1900-1980) e o sociólogo e filósofo Zygmunt Bauman (1925-2017). A premissa que permeia o diálogo entre ambos os autores se direciona a compreensão dos vínculos amorosos na sociedade contemporânea. Nessa guisa, serão apresentadas as contribuições oriundas do pensamento de Bauman que tangenciam aquestão do amor e, sobretudo, a sua concepção de amor líquido. No contexto frommiano, pode-se citar as ponderações acerca das vivências amorosas, que podem ser produtivas (positivas) ou improdutivas (negativas). Além disso, Fromm elucida que as orientações de caráter do sujeito podem ser entendidas como aspectos constituintes das diversas formas de amor, entre elas as formas negativas: os pseudoamores. No que tange ao aspecto metodológico, a presente pesquisa se utilizará fundamentalmente das seguintes obras: Amor Líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos de autoria de Bauman, e A arte de amar, de Erich Fromm. Por fim, por intermédio do diálogo entre os autores, pretende-se sublinhar os aspectos essenciais para a compreensão das problemáticas e dos desafios referentes ao ato de amar na sociedade contemporânea.
O ensaio objetiva explorar a obra criminológica de Erich Fromm, fundamentalmente estabelecer parâmetros conceituais para análise e crítica das tradicionais teorias de legitimação da pena a partir da abordagem dialética e interdisciplinar fornecida pela teoria crítica da sociedade. Fromm, ao enlaçar a criminologia (sociologia do desvio e do controle social) à psicanálise e ao questionar, desde fora do direito penal, as funções declaradas da sanção penal nas sociedades contemporâneas, permite redimensionar e atualizar as indagações sobre a funcionalidade do sistema de justiça criminal, mais especificamente sobre os efeitos concretos que a pena produz na prevenção do crime. Neste sentido, a presente investigação é dividida em duas partes: (primeira) a exploração das condições epistemológicas e metodológicas do diálogo entre criminologia e psicanálise; e (segunda) o questionamento dos discursos oficiais de justificação da pena na modernidade.
O ensaio discute e afirma a atualidade da Criminologia Crítica a partir da identificação de sua emergência na Escola de Frankfurt e, em consequência, dos vínculos entre a constituição do saber criminológico crítico e a crítica das violências institucionais. Ao apresentar as diferenças entre as teorias tradicional e crítica, aponta as relações entre razão jurídica e razão instrumental e direciona o enfoque aos autores do círculo externo da Escola de Frankfurt que enfrentaram a questão penal (Rusche, Kirchheimer, Neumann e Fromm). Ao final, projeta formas de atuação do saber crítico nos campos da Criminologia e do Direito Penal.
O artigo faz uma reflexão sobre a necrofilia para compreender em parte o que tem sido o modo de agir de políticos e cidadãos/as no contexto da pandemia de Covid-19. Busca em Paulo Freire, na Pedagogia do Oprimido, e na sua fonte, Erich Fromm, O Coração do Homem, subsídios para esta compreensão. Ensaia aspectos da repercussão ética, política e educacional e indica algumas aprendizagens necessárias para o enfrentamento da necrofilia. A tese básica é a de que a necrofilia alimenta práticas que são destrutivas da vida e que se exacerbam em momentos de grave crise, como o da pandemia.
Homem e Cidadão segundo Marx
(1976)
O aparato teórico utilizado por Erich Fromm em suas análises da sociedade contemporânea tem como base duas principais fontes: Marx e Freud. A aproximação destas distintas correntes de pensamento também aconteceu com os teóricos críticos do Instituto para Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt, como Max Horkheimer, Theodor Adorno e Herbert Marcuse. Erich Fromm fora membro do Instituto tendo contribuído decisivamente para as aproximações da psicanálise e do marxismo quando dos primeiros anos desta instituição. Posteriormente, rompe com o Instituto e desenvolve uma análise original da sociedade contemporânea, cujo principal referencial teórico é uma leitura singular das obras de Marx e Freud.
A libertação dos oprimidos [The liberation of the oppressed] [La liberación de los oprimidos]
(2019)
Este texto teve por objetivo refletir sobre o conceito de liberdade e libertação, a partir do que disse Paulo Freire em Educação como Prática da Liberdade (que ele chama de >introdução à Pedagogia do Oprimido<) e Pedagogia do Oprimido. A nosso ver, como o conceito de liberdade foi especialmente sugestionado por Erich Fromm, trouxemos para o debate a sua problematização. Identificamos que Freire, de certa forma, vai preterindo a ideia de liberdade, usada inicialmente para significar as ideias de Fromm, e se volta especialmente às ideias marxistas. Isso demonstra o investimento de Freire na libertação dos oprimidos, onde reside quase todo propósito de sua pedagogia, cuja principal obra, Pedagogia do Oprimido, está completando cinquenta anos.
Este artigo resulta das várias indagações que fazem parte de minha atuação na área científico-tecnológica. A pergunta-chave para iniciar o debate é: Afinal, o que é a >cts<? Um novo campo de estudos? Uma nova abordagem epistemológica ou o resgate dos valores humanos na difusão da cultura científica? Será que, contraditoriamente ao que pensamos ser uma educação >cts<, estamos >academizando< em demasia estes estudos e, de forma similar à ciência convencional, deixando-os muito distantes da função educacional? Tal aspecto me preocupa principalmente em relação ao Ensino Médio que, por ser o espaço e o tempo da formação da personalidade juvenil, enfrenta ainda diversas dificuldades em relação à formação dos valores humanos. Com este dilema e com novas leituras, encontrei similaridade com minhas preocupações em Erich Fromm, para desvendar esta questão do dissociamento da cultura científica da cultura humanística. Além dele, alguns outros importantes autores me serviram de suporte para essas reflexões: Ellul, Mumford, Ortega y Gasset – mais recentemente, Barber, Diamond, De Masi, Herman, Klein entre outros. Para os meus propósitos de análise, fica evidente que difundir a cultura científica apartada da cultura humanística no Ensino Médio pouco contribui para o desenvolvimento pleno do ser humano. E a >cts< – da forma que a concebemos atualmente – poderia ser, sim, o elo entre estas duas culturas. Palavras-chave: cultura científica; cultura humanística; ensino médio; >cts<
O objetivo deste artigo é abordar a noção de sistema de crenças dentro da psicologia da religião através de três elementos que parecem cruciais para tal compreensão. Inicialmente tratar a experiência religiosa como elemento formado a partir de um sistema de crenças constituído no campo psíquico e, depois, propor um levantamento das obras de dois autores (Sigmund Freud e Erich Fromm) da psicanálise que abordaram a experiência religiosa em algumas de suas obras, e em terceiro, compor um perfil significativo da psicologia das crenças em questão. Trata-se de um estudo revisional exploratório. A motivação para esse estudo situa-se no conjunto de estudos que venho propondo nos campos da antropologia, psicologia e sociologia sobre o que concebo por sistema de crenças. A questão é se os autores e obras que venho analisando tocam nesta questão, sem necessariamente se darem conta de que estão tratando de uma estrutura tão elementar para a formação social quanto as demais. A premissa básica é de que autores e obras analisadas dão subsidio para tal localização. Espera-se não só neste artigo, mas no estudo como um todo, chegar a noções conceituais sólidas sobre o sistema de crenças e seu papel cultural, psíquico e social.
O artigo analisa a representação dos transtornos psiquiátricos no jornal Folha de S. Paulo. O corpus é constituído por 29 matérias do ano de 2011. O estudo toma por base a teoria crítica e a psicanálise que fundamentam a concepção frankfurtiana do modelo psíquico do homem liberal. O artigo aborda os autores Erick Fromm (1984), Max Horkheimer (1976; 1985), Theodor Adorno (1992), enfoca os conceitos de sociedade unidimensional de Herbert Marcuse (1973), e patologia da modernidade de Jürgen Habermas (FREITAG, 1995). A análise revela a predominância das depressões, pânico e toxicomanias.
Nervuras: Interacao-comunicacao e os processos resilientes, Santa Maria (Gráfica Inove) 2017, 166 p.
(2017)
Particularmente devido às inovações técnicas, estamos testemunhando uma realidade sem limites crescente que se reflete cada vez mais em um esforço interno para nos livrarmos das limitações e fronteiras de nossa própria personalidade, reconstruindo-a novamente. Essa busca des-limitação, dissolução e indefinição dos imites é vista como um traço de caráter central do caráter social Ego-orientado. Tal fabricação de uma personalidade ilimitada sem dúvida resulta em um enfraquecimento de tais habilidades psíquicas como experimentar a si mesmo como uma entidade consistente e ambígua, estar emocionalmente ligado a si mesmo e aos outros, sentir seus próprios esforços, afetos e emoções, e ser guiado por alguém normas e valores internalizados. Por fim, discute-se o impacto dessa formação de caráter no que diz respeito às questões clínicas e terapêuticas.
Uma réplica a Erich Fromm
(1955)
Uma tréplica
(1955)
O objetivo principal desta pesquisa é analisar o problema da liberdade nas obras de Paulo Freire escrita até 1970, compreendendo o percurso de apropriação que este educador fez da Psicologia Humanista de Erich Fromm. Trata-se de uma pesquisa histórica, circunscrita no âmbito da História da Educação e da Psicologia do Século XX. Como fontes, utilizamos as obras dos autores em questão focando-nos em dois aspectos: a) na apreensão dos problemas que interessavam ambos os autores e nas soluções dadas pelos mesmos naquele contexto histórico; b) no entendimento das hipóteses e expectativas que consideravam como válidas. O estudo realizado evidenciou-nos que ambos os autores partiram de suas realidades, transformando suas reflexões em contribuições concretas para interpretar o problema da liberdade. Ambos viveram a crise profunda do mundo contemporâneo causada pelo terror do totalitarismo e da ideologia, cuja perversidade ameaçou a liberdade humana e o funcionamento de uma sociedade democrática e que se traduziu no campo intelectual pelo esfacelamento da tradição filosófica e religiosa. Ambos utilizaram novos métodos para justificarem a busca da resposta ao problema da liberdade em um século marcado pela violência. Embora a matriz ontológica do conceito de liberdade de Freire seja diferente de Fromm, contrariando nossa hipótese inicial de trabalho, Freire, encontra na psicologia humanista de Fromm uma possibilidade de reflexão sobre a questão educacional brasileira, partindo da história de sua tradição educacional e da inexperiência democrática do povo brasileiro, numa ótica interdisciplinar, com base filosófica antropológica e oferece categorias psicológicas para análise da formação da consciência dos indivíduos, ponto chave da liberdade humana, extremamente necessária para a educação de uma sociedade democrática.
Como interpretar os sonhos
(2013)
Apreciação sobre o desenvolvimento histórico dos conceitos psicanalíticos da clínica humanista
(2012)
Prefacio
(2013)
In all health sciences and education mainly in humanistic thought in psychoanalysis to reflect more deeply to know the potential of human beings to overcome the problems themselves and psychological trauma. Psychoanalysis shows the treatment monitoring of practical ability, creativity, decision-making power to be able to tackle certain types of personal and existential problems. Perhaps most psychoanalysts believe this human potential to solve problems and tackle complex situations and very difficult. Many do not have the financial resources, others do not believe in the analysis, however everyone knows the need that humans have to know themselves in their performances unconscious. Today more than ever appear increasingly to overcome challenges, some difficult to solve, as in the case of chronic or destructive. This type of experiences is not merely an illusion at all times accompany tragedies and sufferings of all kinds. But at the same time recognize that many people have succeeded by his willpower and determination to solve their problems or cure of a disease that was being disillusioned by medicine.
The addition, psychoanalysis offers a theory, the treatment of these neuroses and psychosomatic illnesses. Many of these patients adolescents, adults, families, managed to prove their ability to overcome their limits affective and existential. Some managed to prepare and resolve many traumas that were preventing the experiences of his psychic potential. And somehow still in a process of personal evolution, the solution of these traumas, released creative energy able to cast him in many goals higher than the average of people in general. This same trauma could cause this patient developed an ability to utilize its potential to achieve noble goals in their personal and family life. This potential energy is unconscious able to turn a dream into reality. Because of this potential trauma unleashed creativity and determination, it is as if this suffering, this pain, this loss, reversing into a resource available to accomplish their goals.
The big question of humanist psychoanalysis is: Where does this power that turns into a force capable of solving personal and social problems? I realize that this "potential" is a process of overcoming lying in novels, in movies, in the Bible, in short all focus this power to turn dreams into reality. Overcoming the trauma is not only a dream, a myth, a fantasy, an utopia, but a capability that has the power to motivate, and to modify our interpretation of certain traumas and problems we face in our lives. If we admit the existence of this "potential" processing in humans, then we should know the ways to use this energy efficiently, to respond to the challenges that life puts in our everyday life. Many hypotheses can be proposed to solve the problems of the "human" in man. But no one can deny the importance of this study in psychoanalysis to make the analysis more practical and efficient. The traumas are accompanied by fears, for it is a study of fundamental emotions, I believe that all these demands of the existence within its limitations and possibilities, may help put into practice the ethics of life, consistency comes in the form of being, acting and think.
Prefacio
(2012)
First of all we need to know the source that triggers that potential which was blocking the ability to develop intelligence and creativity. The leader needs to know and consent to be open to new learning is a necessity, this relation of the experiences of their cultural environment, together with their creativity, determines your happiness and satisfaction in life. In psychoanalysis there is this concept of what determines human nature, this legacy of >humanitas< in man, elevates the condition of the human race to a process of new discoveries. The leader has a conscience about the way it has to travel to meet with your potential organismic intelligence.
Every lead that comes in our social and cultural environment enhances the quality of the >human< in man, as has awareness about their social, political, economic and scientific. This leader who possesses these qualities can follow a path of self-face in the solution of their compulsions and obsessions, because you know that emotional intelligence belongs evolution of their humanity. The leader can develop their potential for emotional intelligence in the areas of politics, economics, business and many professions in the humanities. There is no formula to become leader, as this proposal requires a constant update of this person in the development of their intelligence. Knowledge of psychoanalysis in the life of a leader can happen in a continuous process of putting a priority to their quality of life.
The leader makes the choice, learn to live with his human nature awakening within yourself, compassion, kindness, cooperation, otherness, understanding these qualities need to be experienced in a group for a while. The humanistic psychoanalysis proposes this time personal training, because regardless of their financial or intellectual need to develop their leadership skills. Several humanists made their contribution to the psychoanalysis could contribute to the elucidation of those blind spots or unaware that this leader may be leading to a bankruptcy and destruction. We started with the great contribution of Freud, Jung, Adler, Horney Karem, Harry Stack Sullivan, Rollo May, Medard Boss and many who went to great lengths to explain and clarify these neuroses that hinder the development of the potentialities of their patients.
Somatization symptom appears shaped in various ways, for example, organic neurosis may appear gastritis through a heart attack. Psychoanalysis, through his method of treatment, this symptom can interpret it in their aggressiveness alters the functioning of the physiology and psychological well-being of the patient.
Many of these symptoms present in nervous system disorders and mood depend on the level of intensity and the time that this state of tension or stress, is present in this patient lives without their minimal consciousness. You need to get the patient to understand these instances of emotional energy that has its origin in the unconscious. Many organs are affected by somatization can alter the morphology and biochemistry, which in some cases becomes irreversible, for example, dilatation of the bronchi in asthma, gastric ulcer, etc. Psychosomatic illnesses can be understood in two ways: the first is when you install the body as a psychosomatic symptom, and in another condition, such as a chronic disease.
In psychoanalysis we can also make the following distinction: there neurosis character, the convergence, the reactive chronic. All these types of neurosis were learned in childhood, some are fruits of education, other gain affective, and finally, with the unconscious desire of personal destruction. In childhood trauma is the origin of all these psychosomatic disorders. We know there is a multitude of psychosomatic illnesses, many of them are already widely known and studied with the aid of psychoanalytic theory. In the verification of the diagnosis is important to describe the etiology and pathogenic aspects of these symptoms. All shrink somehow know indirectly problems of hypertension, gastric ulcer, asthma, rhinitis, migraine, etc.
Undoubtedly, it is very important for psychoanalytic science contribute to the elucidation, confrontation, clarification and interpretation of psychosomatic symptoms. To accomplish this noble task we need knowledge, a proper diagnosis and psychological treatment. There are undoubtedly other disciplines also studying this subject, which is very complex and difficult to understand, for this reason I believe that in the very near future, several professionals from various sciences hold a interdisciplinary teamwork.
The psychoanalytic science seeks to discover the emotional and instinctual unconscious processes that affect the human body structure and psychosomatic symptoms. Psychoanalysis, regardless of the criticisms and misunderstandings, defends the idea that emotions can alter the functioning of some organ. For this science there is no illness but the sick person, taking into consideration your type of existence and how that relates to your instinctual and emotional world.
We are facing a new understanding of the unconscious mind, the new scientific discoveries that are happening in anthropology, philosophy and neuroscience are influencing epistemological demarcation of psychoanalytic theory, while medicine supported by neuroscience says that there is a neurobiological basis for human attitudes and for mental illnesses. We are very skeptical about this avalanche of marketing neuroscience and other theories that seek its basis in physiological organicism, even psychopharmacology and psychiatrists are in hand to substantiate this genetic condition and biological human mind. I believe these theories help us understand the biological functioning of the brain and neurological, but are far from understanding your unconscious functioning. We are still far from knowing what we are witnessing in the context of scientific discoveries, neuroscientists are trying to explain the neurological functioning through a unification that can enable scientific truths, but we realize that there are many contradictions in relation to psychoanalysis, philosophy, anthropology, this is a novelty of positivist and experimental scientists seeking to explain how the brain works.
Writing about the human mind is a difficult and complex task, because the concepts are confused about the brain, first because there are different types of memories. Memories are files containing cultural information that can help a person find their answers, as well as psychoanalysis has long been a doctrine for the uninitiated a closed sect, who held where the truth about the unconscious was a select group that had the power and truth of psychoanalytic theory. Through this reflection on the "unconscious mind" I want to offer people lay in the subject an opportunity to understand the complex workings of the unconscious mind. I hope this awakening interest in the player, because the brain is unconscious energy with a capacity to leave us perplexed and fascinated with a capacity far beyond computers or the cosmos.
All scientific discoveries in many areas of science are changing our way of being and living, and it seems that this transformation is inevitable, we are no longer the same, we go out of the condition of primates and become "cyber man," and yet we must be prepared for other changes and their impact on quality of life, all of this is unpredictable, we can not cower and flee what awaits us in the future, and without thinking or wanting to decrease anxiety, the future is happening right now. The theoretical and conceptual changes should monitor developments and scientific discoveries as we study the human brain met with organismic paradigms that are still with the defects of the neurons concerned to know which groups of neurons that are blamed for the malfunction Brain Machine. While in this mechanistic paradigm and physiological demand for all forms neurological location with their pathological functions, we are far from understanding human and existential. The unconscious part of the neurological functions and needs and understanding of the functioning of neurotransmitters, but can not be explained on this materialist and positivist paradigm. Psychoanalysis feels comfortable and quite safe to say that this paradigm "humanistic existential" may give many explanations about the complex web of human experience. The aim of this book is to discuss the theoretical paradigms and question the concepts and theories of neuroscience, as we understand these concepts in a conventional science that closed the issue on the demarcation of evidence and measurements, prevent psychoanalysts to dialogue with narcissism and prejudices of a science that prefers to take forward at any cost their personal truths.
Many people would like to know more about themselves, their qualities, abilities and potential to become more efficient as a human being. This need to understand the subjectivity of interest rises to reveal and discover the secrets that the symbols and dreams hide in essence. On the collective families, schools, businesses, realize the superficiality, lack of initiative, apathy, fears, anxiety, depression, stress, psychic this instance is the basis of productivity, to become efficient requires courage, boldness, creativity, willpower, curiosity, desire to learn, humility and sincerity, qualities and values indispensable for those who want to be efficient and achieve your dreams. Dreams have always been despised by the natural and exact sciences, and could not be otherwise, because people deal with numbers, statistics, measurement, verification, those working with dreams seek to find meaning and significance in the world of emotions and instincts.
Psychoanalysis argues for the importance of the study of dreams as a language that can help awaken the potential, the condition is essential to know to live with health and vitality. Those who realize their personal analysis are in this state of discovery, looking for a way to live with joy and happiness. Dreams reveal the dialogue between emotions and existence, unconscious energy communicates through images and symbols, to explore the content and meaning can discover the hidden message that can be interpreted to the patient. Today is consensus that dreams contain important information about mental health, organic, financial and emotional.
Erich Fromm wrote about myths, legends, tales, this symbolic universe is interested in balancing and integrating the driving forces of the human being. The dreams also revealed that the matrix develops disharmony and unproductive state of distress, anxiety, are also able to show the latent potential of each person. The dreams always bring creative solutions to solve the neuroses and personal difficulties. This is organismic, inspired by the forces of nature to develop courage, boldness, originality and creativity, this potential is the result of productivity that is interested in health and happiness.
In this book I explain the theory of interpretation of dreams, and I believe this is a healthy way for those who want to know more deeply. By paying attention to dreams in symbols images can find the meaning of life, how to live happy and healthy, making the existence of the potential to learn to develop awareness. One of my patients reported the following dream: "A friend asked while walking if he was glad to be retired. Shortly thereafter, I was climbing a wall with a ladder and reached the top, and then went down to get to the floor, I realized I had leaned the ladder against the wrong wall." This dream portrays a life experience and shows that we are not always sure about our goals in life. This situation arises when some beliefs no longer satisfy the desires, is a kind of crisis that needs to be addressed because there is a huge energy wear. Not always the material conditions fail to account for all the emotional demands, this time we must prioritize the loving relationship with emotions. Dreams can be the bridge to integrate and balance all the drives, to become aware of the emotions can get the value and use this potential energy to your advantage.
This book seeks to make a presentation of eclectic concepts and explanation of a theory of psychopathology. Initially the first question arises: What is normal or abnormal for a particular culture? This is always present when we describe the concept of psychopathology. This understanding comes at a very auspicious time, the intention is to help the future psychoanalyst to understand and understand on the basis of this explanation, on the psychopathological aspects of the human mind. My intention is to enable the professional future of health care, a comprehensive and transdisciplinary as a subsidy to better formulate your diagnosis.
This approach focuses on a multidimensional view, this means that the reader can make their own deductions and conclusions from reading this writing. This is a textbook for professionals who are in psychoanalytic training or other related fields who wish to understand the pathological anomalies and misfits of the human mind. I believe that this reflection on several theoretical provides a vision of the whole and not just a single theory. There is, anyway, no desire to defend hypotheses with theoretical variables that may be a particular paradigm or a school of thought psychobiological or genetics. My intention is to get the reader to formulate their own point of view, in relation to the formulation of a diagnosis, with children, adolescents, adults or seniors.